A repercussão foi grande e negativa e o ministro da Justiça, Flávio Dino, se apressou em tetar esclarecer questão da censura a Roger Waters nas redes sociais.
O jornal O Globo, por meio do colunista Lauro Jardim, trouxe a notícia neste sábado que Dino havia informado ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux que "prenderia o cantor Roger Waters se ele se vestisse de nazista nos shows no Brasil no final do ano".
Durante o seu espetáculo, o ex-baixista do Pink Floyd encena uma parte da obra "The Wall" que faz alusão ao nazismo e ao totalitarismo nas sociedades ocidentais, em uma forte crítica antifascista e antinazista.
De forma oportunista e nojenta, várias entidades judaicas pelo mundo o acusam de nazista e de fazer apologia ao nazismo, quando na verdade é exatamente o contrário.
Judeus e israelenses odeiam Waters por causa de sua militância a favor dos palestinos e contra as políticas opressivas contra aquele povo por parte do Estado de Israel, seja qual for o governo.
Oportunistas brasileiros de origem judia , que ocupam cargos em instituições judaicas que, aparentemente, são sérias, enviaram pedidos de cancelamento dos sows de Waters no Brasil, que é absurdo, além de uma enorme imbecilidade.
De forma pouco clara e sem entrar no mérito da Questão, Flávio Dino se manifestou no Twitter dizendo apenas que a questão terá de ser analisada com "muita calma e cautela", e que a "Constituição torna crime qualquer tipo de apologia ao nazismo".
Diz também que está totalmente "ciente" do conteúdo da obra do cantor "ha décadas", mas que precisa ter discernimento na hora de analisar o contexto.
Ensaboado, ficou em coma do muro e perdeu grande oportunidade de não deixar dúvidas a respeito de o governo Luiz Inácio Lula da Silva ser progressista e contra qualquer tipo de censura, especialmente a prévia.
Se realmente conhece a obra do Pink Floyd e de Roger Waters, tinha a obrigação de dizer que o cantor é um militante progressista e antifascista e que seus shows nada tem de apologia ao nazismo, como querem afirmar oportunistas de todos os calibres e representantes de entidades judaicas que são conservadores e direitistas.
Seja como for, infelizmente Flávio Dino erra de todos os lados, colocando o governo Lula em uma situação bastante delicada em relação aos direitos humanos, aos direitos civis e ao progressismo internacional, prejudicando a imagem democrática do Estadp brasileiro.
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