Svitlana e Kristina tocavam quase todos os dias nas ruas de seu país. Gostavam de pop rock internacional, mas tocavam também folk ucraniano. Com 19 e 21 anos, respectivamente, eram também ativistas antiguerra e a favor da cultura. A noticia foi divulgada pelo site Noel Reports na rede social Twitter.
Na quarta-feira, 9 de agosto, estavam tocando numa praça em Zaporizhia, cidade quase sitiada pelos invasores russos no sudeste da Ucrânia. Foram registradas por celulares de funcionários públicos e soldados. Uma hora depois, estavam mortas. Um míssil dos criminosos russos atingiu a praça onde tocavam.
Muitos seres desprezíveis que desdenham da guerra e apoiam o Estado terrorista russo a informação do assassinato; depois, contestaram a data de gravação das imagens; em seguida, tentaram desmentir que tenham morrido; mais tarde, constatada a veracidade das mortes, negaram a responsabilidade dos assassinos russos. Gente nojenta ao extremo.
Nos 18 meses de guerra iniciada pelo ditador assassino Vladimir Putin, da Rússia, é a primeira notícia de morte de artistas, em especial na música, em plena atividade.
A maior banda de rock ucraniana, a Jinjer, de heavy metal e hoje radicada na Holanda, desde o começo da invasão, em fevereiro de 2022, denuncia as atrocidades russas, com ataques maciços contra a população civil.
Vários artistas morreram ou ficaram feridos mesmo estando em suas casas. Teatros e cinemas foram atacados indiscriminadamente. É a cultura como alvo já que os terroristas russos sabem que a arte e o entretenimento amenizam o sofrimento e ajuda a manter o moral para resistir ao invasor.
Svitlana e Kristina são mais duas vítimas do imperialismo fascista de aflora em Moscou desde sempre. A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que o número de civis mortos na Ucrânia passe de 10 mil, com mais de 5 milhões de refugiados expulsos de suas casas e do país.
O terror russo é repudiado pelo mundo civilizado e pela maioria dos países decentes e democráticos. Lamentavelmente, o Brasil não está entre essas nações, com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva prestando "simpatia" diante das "reivindicações russas".
Curiosamente, o governo de inspiração fascista de jair Bolonaro (PL) também nutria simpatias - quando não apoiava - o país de Vladimir Putin.
Outra curiosidade é que a guerra conseguiu a proeza de unir, na mesma causa, dis notórios inimigos, os integrantes do Pink Fçloyd David Gilmour (guitarra e vocais) e Roger Waters (baixo e vocais).
O primeiro se uniu a músicos ucranianos e lançou singles em apoio à causa dos invadidos; já Waters, depois de uma simpatia inicial aos russos, e uma postura antiamericana infantil, reviu sua posição e passou a criticar a guerra e as motivações de Putin.
Para os idiotas que achavam que a guerra não afetaria as artes e que artistas não deveriam se envolver em política: que os fantasmas das duas moças assombrem eternamente o dejetos humanos que pensam desta maneira e favor de uma que vomitam a favor de uma falsa "simetria" nas análises "isentas" do conflito.
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