A guerra entre Roger Waters e David Gilmour, ex-integrantes do Pink Floyd, ganhou novo capítulo com a decisão dos administradores do espólio da banda, ligados a Gilmour, de relançar o álbum “The Dark Side of the Moon” em versão remasterizada. Este produto chegará ao mercado uma semana depois de Waters colocar no mercado a sua versão regravada e desidratada do mesmo disco.
O relançamento do Pink Floyd estará disponível em CD, LP e Blu-ray. Ela já foi oferecida anteriormente de forma exclusiva na caixa comemorativa de 50 anos do lançamento original.
O pacote ainda conta com brindes como adesivos e reproduções de pôsteres e outros materiais gráficos da época da turnê. Também é importante ressaltar que o ao vivo “Live at Wembley Empire Pool, London, 1974”, presente na caixa, não integra essa versão em específico.
Fundado em 1965 pelo baixista Roger Waters, pelo baterista Nick Mason, pelo tecladista Rick Wright e pelo guitarrista e vocalista Syd Barrett, o grupo foi um do maiores nomes do rock de todos os tempos.
Gilmour substituiu Barrett (que morreu em 2016) em 1968 e desde então dividiu a liderança com Waters. os desentendimentos mais sérios começaram em 1977, depois do lançamento do álbum "Animals", e culminaram, em 1984, com a briga definitiva depois de "The Final Cut", do ano anterior.
Waters anunciou que estava saindo da banda e entrou na Justiça para que a banda acabasse e ninguém pudesse usar o nome. A briga judicial durou até 1987, quando a banda ganhou o direito de prosseguir e o baterista ficou com os direitos da obra "The Wall", da banda, de 1979.
Como um trio, o Pink Floyd fez o seu último show em 1994, após o lançamento de "The Division Bell". Depois disso, a formação clássica se reuniu apenas uma vez, em 2005, no show beneficente "Live 8", no Reino Unido.
Wright morreu em 2008, aos 65 anos de idade, e Gilmour e Mason apareceram em 2011 em show de Waters em Londres, mas as encrencas continuaram. O ponto alto das tretas mais recentes é justamente "The Dark Side of the Moon", com Waters regravando a obra com outros arranjos e sem os solos maravilhosos de Gilmour no disco original.
O relançamento por parte do administradores do espólio do Pink Floyd já estava programado, ams foi antecipado como forma de contrapor a arriscada e desnecessária empreitada de Waters.
Oitavo álbum de estúdio do Pink Floyd, “The Dark Side of the Moon” é seu trabalho mais bem-sucedido, com cerca de 45 milhões de cópias vendidas mundialmente. Permaneceu 741 semanas consecutivas na parada norte-americana, entre 1973 e 1988.
O material foi desenvolvido em performances ao vivo, com boa parte sendo executada nos palcos antes mesmo das gravações. Foi concebido como um trabalho conceitual focado nas pressões enfrentadas pela banda e os problemas de saúde mental do ex-membro Syd Barrett
O relançamento por parte do administradores do espólio do Pink Floyd já estava programado, ams foi antecipado como forma de contrapor a arriscada e desnecessária empreitada de Waters.
Oitavo álbum de estúdio do Pink Floyd, “The Dark Side of the Moon” é seu trabalho mais bem-sucedido, com cerca de 45 milhões de cópias vendidas mundialmente. Permaneceu 741 semanas consecutivas na parada norte-americana, entre 1973 e 1988.
O material foi desenvolvido em performances ao vivo, com boa parte sendo executada nos palcos antes mesmo das gravações. Foi concebido como um trabalho conceitual focado nas pressões enfrentadas pela banda e os problemas de saúde mental do ex-membro Syd Barrett
Com uma produção inovadora e arranjos musicais realçados com efeitos sonoros, os quatro integrantes compuseram uma obra em que a ansiedade dos tempos modernos e o avanço tecnológico rápido colocam a sociedade atual em xeque, potencializando o estresse e as disrupções sociais - curiosamente, parece ter sido uma premonição do que viria ocorrer com a própria banda quase 15 ano depois.
Em termos musicais, "The Dark Side of the Moon" é a obra máxima do Pink Floyd, contando com a colaboração de todos e exibindo uma leitura inovadora da produção musical. Não era conceitual em sua concepção original, mas acabou se tornando um os álbuns mais icônicos por conta dos "conceitos" embutidos em cada canção.
, mexe
Se "The Wall" é mais ambicioso e grandioso, "Dark Side" é mais complexo e intenso, mexendo como nenhuma outra obra roqueira com as sensações e de aspectos da inteligência humana.
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