Ativista engajado em causas progressistas, foi acusado de "comunista" e "desvirtuador da história" pela direita conservadora quando lançou a canção "Cortez The Killer", onde fazia analogias sobre o genocídio perpetrado pelo personagem histórico. Como sempre, Young demonstrou extrema coragem ao abordar o assunto.
E coragem é o que não falta ao cantor Edu Falaschi, ex-integrante do Angra e que comemora os seus dez anos de carreira com o segundo disco de sua carreira solo - e segundo de uma trilogia histórica - com o disco "Eldorado", lançado hoje (23). E Hernán Cortez é um dos personagens principais de uma obra conceitual de estofo e de altíssima qualidade.
Um dos orgulhos do atual projeto é mesmo o clipe de "Tenochtitlán", que funde o mundo pré-colombiano de 1519 com flashes do mundo atual, com amplo uso da inteligência artificial.
Em termos musicais, "Eldorado" recupera a veia meia mais metal de Falaschi, até porque a história requer esse tipo de abordagem, enquanto "Vera Cruz", com mais nuances interpretativas e recursos imagéticos, requereu, de certa forma, que o som fosse mais "imaginário e cinematográfico" - era pesado, mas as canções de Eldorado" são mais "porrada" em quase todos os temas.
"A arte do single mostra toda a imponência e beleza da capital do império asteca durante o período Pós-Clássico da Mesoamérica tendo como ícone central da imagem, o líder Montezuma II, último governante inteiramente independente do Império asteca", resume Falaschi, que exalta a qualidade informativa da obra.
Misturando elementos históricos, ficção e mixagem cinematográfica, “Eldorado” viaja no tempo e traz músicas com influências latinas, flamenco, músicas latinas e astecas com instrumentos inusitados.
"É um trabalho rico e detalhado, que mostra as inúmeras possibilidades que a arte permite e o quão rico o metal brasileiro consegue ser", diz o cantor. "Não poderia estar mais feliz pelas minhas escolhas e pelo time de colaboradores que escolhi."
O Cortez genocida de vários livros de história é revisitado em "Eldorado" como um "empreendedor" habilidoso que, na busca de poder, ouro e riqueza, encara vário jogos e faz aliança com o Bispo Negro, personagem importante de "Vera Cruz", o disco anterior e primeiro da trilogia, ambientado no Brasil do descobrimento, por volta de 1500.
A parceria com o cantor e compositor Fabio Caldeira, da banda Maestrick, foi repetida e rende mais um argumento caudaloso que serviu de base para o roteiro de "Eldorado", um complemento de fôlego para "Vera Cruz".
"Não canso de dizer que acertei em cheio com Caldeira, que assumiu o desafio de criar o argumento ficcional com base em uma história complexa baseada na história do nosso continente", relembra Falaschi, que viajou ao México em 2021 com o guitarrista Roberto Barros para uma imersão na cultura latino-americana em busca da autenticidade e de mais informações sobre os povos maia e asteca.
O resultado de tamanho esforço é um dos trabalhos mais criativos e ricos em termo de enredo, uma ópera-mental densa que extrapola a área musical.
Na verdade, seguindo o padrão inaugurado em "Vera Cruz", é um grande musical, com pretensões de ser transplantado para o palco com cenários, figurinos e iluminação próprios, em projeto grandioso que estabelece novos marcos e patamares no show business nacional. Foi assim como a turnê "Rebirth and Temple of Shadows", que resgatou canções de seu tempo no Angra, e também na turn~e ainda mas grandiosa de "Vera Cruz".
O videoclipe de “Tenochtitlán”, uma das músicas mais importantes, é repleto de inovações, com a utilização de inteligência artificial que representa a fusão de universos paralelos através da Inteligência Artificial com direção de Daniel Mazza e Yan Badachu e artes em 3D de Isaac Zuren, designer da Disney e Lucas Filmes.
O vocalista também lançou o single “Tenochtitlán”, primeira faixa lançada oficialmente do álbum “Eldorado”, em todas as plataformas digitais. É uma música poderosa, bem ao estilo power metal, rápida, intensa e com guitarras que exaltam a complexidade sonora que é descrever a vida na grande capital do império asteca.
"Señores Del Mar", uma canção executada em emissoras de rádio o Japão em primeira mão, é mais pesada e não tão veloz, com uma bela orquestração e arranjos grandiosos, como requer uma boa ópera-rock. Os vocais de Falaschi estão ótimas, ainda mais vibrantes do que em "Vera Cruz", que é uma coleção de canções mais diversificadas e diferentes.
O cantor creditou o destaque de suas interpretações, em parte a trabalho primoroso de mixagem, que ficou a cargo de Dennis Ward (ex-baixista e guitarrista do Pink Cream 69), americano radicado na Alemanha que tinha trabalhado também em "era Cruz".
"Adorei o que ele fez agora, creio que ele se superou na busca de timbres e de ambientações", comemorou ao comentar o assunto e entrevista ao canal de Y9uTub Heavy Talk. Um exemplo do que Ward fez que é destaque é a faia "Eldorado", um caleidoscópio de timbres diferentes e de emoções diversas, algo bem diferente do que Falaschi fez em sua carreira com o Angra e também com sua banda Almah.
Um dos orgulhos do atual projeto é mesmo o clipe de "Tenochtitlán", que funde o mundo pré-colombiano de 1519 com flashes do mundo atual, com amplo uso da inteligência artificial.
"Os astecas estavam no auge de sua grandeza. Este videoclipe inovador não só oferece uma experiência visual e auditiva excepcional, mas mergulha profundamente na história e na imaginação. A invasão dos espanhóis no México, capturada com detalhes impressionantes, ganha vida através de efeitos visuais de última geração e reconstruções 3D meticulosas", explica o artista.
A fusão de tecnologia e criatividade resulta em uma narrativa épica que transcende os limites do tempo e do espaço. “Tenochtitlán é uma canção poderosa, emocionante e cheia de vigor onde a junção do instrumental, corais, voz e melodias, refrões, letra, etc, representam perfeitamente o momento da chegada dos espanhóis liderados por Hernán Cortés a capital Asteca e tudo o que essa invasão representou para o povo nativo em 1519”, detalha Edu Falaschi.
A fusão de tecnologia e criatividade resulta em uma narrativa épica que transcende os limites do tempo e do espaço. “Tenochtitlán é uma canção poderosa, emocionante e cheia de vigor onde a junção do instrumental, corais, voz e melodias, refrões, letra, etc, representam perfeitamente o momento da chegada dos espanhóis liderados por Hernán Cortés a capital Asteca e tudo o que essa invasão representou para o povo nativo em 1519”, detalha Edu Falaschi.
Em termos musicais, "Eldorado" recupera a veia meia mais metal de Falaschi, até porque a história requer esse tipo de abordagem, enquanto "Vera Cruz", com mais nuances interpretativas e recursos imagéticos, requereu, de certa forma, que o som fosse mais "imaginário e cinematográfico" - era pesado, mas as canções de Eldorado" são mais "porrada" em quase todos os temas.
"A arte do single mostra toda a imponência e beleza da capital do império asteca durante o período Pós-Clássico da Mesoamérica tendo como ícone central da imagem, o líder Montezuma II, último governante inteiramente independente do Império asteca", resume Falaschi, que exalta a qualidade informativa da obra.
"Além dos fatos históricos reais a letra também descreve momentos importantes da trilogia, que é uma ficção e que se iniciou com o álbum 'Vera Cruz'! Falo principalmente das alianças perigosas que ameaçam a segurança de Jorge, personagem principal da trilogia, e o destino de sua missão numa profecia contra o mal! Enfim, espero que todos se emocionem e se divirtam com esse novo lançamento tanto qu anto nós!", contou o músico..
Misturando elementos históricos, ficção e mixagem cinematográfica, “Eldorado” viaja no tempo e traz músicas com influências latinas, flamenco, músicas latinas e astecas com instrumentos inusitados.
Com o vocalista Edu Falaschi no comando, a banda formada por Roberto Barros (guitarra), Diogo Mafra (guitarra), Raphael Dafras (baixo), Aquiles Priester (bateria) e Fábio Laguna (teclado) mostra o porque são considerados exímios musicistas, mas, ao mesmo tempo, com uma sensibilidade musical acima da média, além de melodias que cativam de primeira.
“Eldorado” é um álbum conceitual que faz parte de uma trilogia e que conta com 11 faixas inéditas e participações especiais de José Andrëa (voz lendária da banda espanhola Mago De Oz), Sara Curruchich (cantora indígena Maia) e Fabio Lima (um dos maiores violonistas do mundo).
No Brasil, “Eldorado” será lançado em formato Digibook com capa dura em um Box Deluxe especial repleto de presentes. Também contará com as versões LP, Fita Cassete e CD com “Slipcase “, poster, luva e bonus track.
No Brasil, “Eldorado” será lançado em formato Digibook com capa dura em um Box Deluxe especial repleto de presentes. Também contará com as versões LP, Fita Cassete e CD com “Slipcase “, poster, luva e bonus track.
Já na Europa, América do Norte, América Latina e Ásia, o CD sairá em formato tradicional acrílico com o “tracklist” oficial e bônus track. O álbum foi produzido por Edu Falaschi e Roberto Barros e coproduzido por Paulo Albino.
As gravações foram realizadas no Brasil, nos estúdios Lab Sound, enquanto a mixagem e masterização ficou a cargo do renomado produtor Dennis Ward, no estúdio “The TrakShak”, na Alemanha e a arte gráfica foi desenvolvida por Carlos Fides.
Músicas de Eldorado:
01. Quetzalcóatl
02. Señores Del Mar (Wield The Sword)
03. Sacrifice
04. Empty Shell
05. Tenochtitlán
06. Eldorado
07. Q’equ’m
08. Reign of Bones
09. Suddenly
10. Wings of Light
11. In Sorrow
Músicas de Eldorado:
01. Quetzalcóatl
02. Señores Del Mar (Wield The Sword)
03. Sacrifice
04. Empty Shell
05. Tenochtitlán
06. Eldorado
07. Q’equ’m
08. Reign of Bones
09. Suddenly
10. Wings of Light
11. In Sorrow
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