O Brasil resistiu a quatro anos de governo destruidor de instituições e da vida organizada e também á pandemia de covid-19, que matou 688 mil brasileiros - também por desleixo e decisões criminosamente deliberadas de negar a doença por parte de governos negacionistas.
Mesmo sem o prometido auxílio financeiro das leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo, aprovadas pelo Congresso mas vetadas e sabotadas pelo nefasto Jair Bolsonaro (PL), o setor de entretenimento conseguiu sair da tormenta e ensaiar uma recuperação. Foi o primeiro setor a sofrer os graves impactos e o último a iniciar uma recuperação.
Pesquisas de mercado começam a constatar a melhora da situação e as boas perspectivas para 2023, embora não seja possível cravar que a crise foi definitivamente superada.
A rota das turnês de artistas internacionais se consolidou novamente na América Latina, o que ajudou na recuperação ao lado dos shows nacionais.
Os gastos com a compra de ingressos para apresentações e festivais cresceram 939% no 3º trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior -- com um aumento de 552% na quantidade de transações.
Os dados são da Análise do Comportamento de Consumo, estudo que traz um panorama dos gastos dos brasileiros no 3º trimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2021 -- uma análise feita com base nas compras com cartões do Itaú Unibanco e nas vendas realizadas nos sistemas da Rede, empresa de meios de pagamentos do banco.
O crescimento do setor também tem reflexos no consumo nos locais onde os shows são realizados. O Rock in Rio 2022, que ocorreu em setembro no Rio de Janeiro, movimentou não apenas o mercado da música, mas o consumo como um todo na cidade.
Os dados são da Análise do Comportamento de Consumo, estudo que traz um panorama dos gastos dos brasileiros no 3º trimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2021 -- uma análise feita com base nas compras com cartões do Itaú Unibanco e nas vendas realizadas nos sistemas da Rede, empresa de meios de pagamentos do banco.
O crescimento do setor também tem reflexos no consumo nos locais onde os shows são realizados. O Rock in Rio 2022, que ocorreu em setembro no Rio de Janeiro, movimentou não apenas o mercado da música, mas o consumo como um todo na cidade.
Durante os dias em que o festival foi realizado, a quantidade de transações feitas na capital fluminense cresceu 32%, na comparação com os dias do Rock in Rio 2019 (última edição realizada antes da pandemia).
O otimismo é grande por conta dos eventos grandes marcados para o ano que vem, como os festivais Summer Breeze, The Town, Lollapalooza e Monsters of Rock, entre outros, sem falar nas turnês internacionais individuais de grandes bandas de rock previstas, como a banda americana Kiss e a inglesa Iron Maiden.
Com a efetivação das Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), que suspendeu o veto presidencial aos dois projetos, espera-se um incremento grande no setor em 2023 para que ao menos parte das perdas com a pandemia seja resolvida. será um problema para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que já sinalizou que pretende efetivar as determinações das duas leis.
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