terça-feira, 24 de outubro de 2023

Eloy Fritsch retorna com álbum com nova versões de músicas clássicas de sua carreira

Houve um tempo em que a banda gaúcha Apocalypse se tornou sinônimo de rock progressivo no Brasil, um gênero que nunca foi bem compreendido or aqui, ao menos no que se refere a artistas nacionais do gênero.

O coração do Apocalypse, há algum tempo em mais um hiato, é o tecladista e fundador Eloy Fritsch, compositor extraordinário e prolífico, com uma carreira solo tão importante quanto a da banda.

Ele agendou para o dia 4 de novembro o lançamento de seu novo álbum, intitulado “Epic Synthesizer Music Vol. 2”, uma coletânea com novas versões para composições do músico. 

As canções que compõem o álbum são melódicas, majestosas e épicas, formadas por texturas eletrônicas criadas através de sintetizadores e sequenciadores. 

O álbum já pode seer definido como um dos mais importantes de sua carreira, e que inicia com uma nova versão para a composição eletrônica “Spacetime” do álbum “Cosmic Light” (2021), lançado apenas na Holanda pela gravadora Groove Unlimited e que também foi selecionada para a coletânea alemã “Schwingungen Radio auf CD - Edition Nr.308” (2021). 

A segunda faixa é uma versão reduzida de “Mayan Temple” mas que mantém o espírito virtuosístico do rock progressivo.

Na sequência, a música “Eternal” é um hino com o acompanhamento sinfônico em que a melodia é realizada pelo sintetizador e depois pela voz soprano. Esta música foi feita em homenagem ao compositor grego Vangelis, uma das principais influências musicais para Fritsch. 

 A quarta música escolhida para esta coletânea é “Spacelab”, do álbum “Journey to the Future” (2019), uma música cósmica e com lindas melodias, enquanto a música “Warp Drive” é um instrumental com solos virtuosos de minimoog (uma espécie de teclado) acompanhados por baixo e bateria. “Artificial Inteligence” é na linha da música eletrônica com vocais realizados por vocoder.

A sétima faixa se chama “Aurora Borealis” e apresenta uma bela melodia com textura sinfônica ao som de vozes femininas acompanhadas por sintetizadores. 

A faixa épica “Atlantis” também apresenta temas cativantes com percussão e alternância entre sons sintetizados e de instrumentos étnicos. 

Duas músicas do álbum “Exogenesis” são apresentadas aqui em novas versões. A primeira delas é a “Exogenesis Part I”, música eletrônica extraída da suíte de quatro movimentos de mesmo nome e a segunda “Neutron Star”. 

Para encerrar a coletânea, Eloy Fritch apresenta a nova versão para a música “Beyond the Mountain” em que enfatiza as partes corais acompanhadas por sintetizadores.

O tecladista já lançou 16 álbuns autorais lançados por gravadoras internacionais tocando teclado eletrônico e foi indicado quatro vezes ao Prêmio Açorianos de Música de Porto Alegre na categoria melhor compositor.

 Em 2021 recebeu o troféu açorianos de melhor instrumentista pelo álbum “Moment in Paradise” (2020). Somando o Apocalypse e as gravações do projeto solo são mais de 30 álbuns lançados e várias participações em coletâneas. 

Com a pandemia as apresentações artísticas pararam e Fritsch se dedicou a gravar o álbum “Moment in Paradise”, seu penúltimo registro de inéditas, utilizando diversos teclados incluindo os clássicos analógicos como o minimoog e os modernos como o Kronos, System-8, FA08 e Jupiter-80. 

O último lançamento do tecladista é o álbum “Epic Synthesizer Music Vol. 1”, lançado em abril deste ano, trazendo dez composições inéditas. 

Ouça a música “Moment in Paradise” no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=CeqLe8Ri-_M; Ouça o álbum “Moment in Paradise” no Spotify: https://open.spotify.com/album/12n6RN1JhVTyBcGaRpgCQq; Confira “Epic Synthesizer Music Vol. 1” no Bandcamp: https://eloyfritsch.bandcamp.com/album/epic-synthesizer-music-vol-1

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