Depois dos ataques de fundamentalistas islâmicos a Nova York em 11 de setembr de 2001 praticamente nenhum atentado terrorista parecia suplantar a barbárie, nem mesmo os de paris em 2015, quemtaram mais de 200 pessoas e teve um show de rock - Eagles of Death Metal -, como alvo.
Evidentemente que nos enganamos ao observar em choque a invasão do território israelense em 7 de outubro de 2023 por fundamentalistas islâmicos palestinos, que tiveram como alvo principal um festival importante de música eletrônica organizado por brasileiros.
O ataque nojento e covarde (para variar) mirou explicitamente civis na tave no deserto e no lançamento indiscriinado de foguetes e bmbas contra as cidades israelenses - em uma espécie de retaliação às contantes violações de direitos humanos e assassinatos cometidos pelas forças militares de Israel desde sempre.
Além de todo o aspecto crininoso e covarde do ataque do grupo terrorista Hamas, que domina a Faixa de Gaza, um dos dois territórios palestinos supostamente autônomos, um detalhe chamou bastante a atenção: a esoclha de uma rave/festival de música como alvo, lotado de jovens de vários países, predominantemente brancos e ceebrando um evento "ocidentalizado".
Mas do que atacar o festival de úsica eletrônica, o Hamas pretendeu ferir alguns dos pilares do moo de vida do Ocidente, algo odiado por fundamentlaistas religiosos de várias orientações, mas principalmente de origem muçulmana/islâmica, sejam sunitas ou xiitas.
Assim como os terroristas da Al-Qaeda e do Estado Islâmico, os integrantes do Hamas, apoiados e financiados pelo regime opressor e medieval dos aiatolás do Irã, odeiam a democracia e a liberdadde de comportamento que predominam no país Israel destinados aos israelenses predominantemente brancos.
Também odeiam a demoracia, a liberdade e a cultura esfuziante que a Europa Ocidental dissemina e tem orgulho. Não oi por acaso que os terroristas de Paris atcara um show de rock e um jogo de futebol entre França e Alemanha em 2015.
A felicidade cultural emanada pels eventos culturais democráticos e que celebram a beleza da vida ofendem os lixos fundamentalistas, principalmente os islâmicos, que misturam religião e geopolítica para perpetrar crimes pavorosos.
O festival de úsica eletrônica realizado pertinho da fronteira murada da Faixa de Gaza foi escolhido para ferir o "hedonismo" demonstrado pelos jovens israelenses e ocidentais que ousaram "se divertir ao lado de uma Gaza sitiada, confinada e oprimida".
Civis a maioria jovens, pagaram com a vida pelo "crime" de ousar se divertir e curtir a vida em uma região conflagrada e encharcada de ódio.
Nem emsmo nas guerras de 1967 e 1973, que duraram poucos dias cada uma, o território de Israel foi tão violentamente atacado. Nos conflitos daqueles anos, os israelenses surraram as tropas egípcias, sírias e jordanianas.
Em cinco dias de uma "guerra" (entre aspas porque o Hamas é um grupo terrorista travestido de partido político, e não uma nação), já morreram 2,5 mil pessoas, entre elas muitas crianças e bebês dos dois lados.
Conflito eterno e assimétrico
É óbvio que a retaliação israelense, como sempre, seria brtual e desproporcional, e contra a população de Gaza, uma estreita faixa de terra de 385 km² (menor do que o território de São Bernardo do Campo, cidade do ABC paulista) habitada por 2,5 mihões de pessoas.
Os israelenses impuseram um bloqueio total a Gaza, proibindo a chegada de alimentos, água e energia elétrica por terra, ar e mar, em uma clara intenção de matar muita gente de fome e sede.
Não é a primeira vez que o Estado terrorista de Israel adota tal medida, um país que é apoiado econômica e militarmente pelos Estados Unidos e países europeus.
Assim como os grupos terroristas Hamas e Hezbollah (sul do Líbano, ao norte de Israel) não admitem a existência do Etado israelense, Istael não admite a exist~encia de um Estado palestino no que considera seus territórios por direito histórico e de ocupação. É claro que a guerra periodica eclodirá sempre.
É um conflito tão cmplicado, desigual e brutal em 2023 que esta chocando até mesmo alguns radicais dos dois lados. Lideranas palestinas elo mundo condenaram veemetemente o ataque brutal do Hamas contra civis.
Do outro lado, jornais israelenses mais moderados culpam diretamente o primeiro-ministro israelense Benyamin Netanyahu por mais essa guerra por conta de eu extremismo político de direita, com deliberada opressão aos palestinos e sem nenhuma concessão a eles, uma forma de agradar aos eleitores de extrema-direita seus partidos.
Sem acordo
Há um consenso mesmo em Israel de que a paz só virá com a tese dos "dois Estados independentes". Se depender dos governos israelenses, de qualquer orientação política, isso nunca ocorrerá - ao contrário, se puderem, aumentarão a repressão e opressão contr o palestinos em Gaza, que se tornou um gueto/campo de concentração, e a Cisjordânia, essa menos oprimida e administrada pela Autoridade Nacional Palestina, inimiga do Hamas e doinada pela facção Fatah.
Restam poucas dúvidas de que a política de opressão contra Gaza é a responsável direta por conflitos cada vez mais violentos.
Os bloqueios de todos os tipos imposto por Israel, mesmo em tempo de "paz", sao nojentos e inaceitáveis, a ponto de demolir a imagem do país judeu na maior parte do mundo. Isso, no entanto, parece não incomodar os governos de Israel, sejam de ireita ou de esquerda.
Qualquer tipo de terrorismo, em qualquer circunstância, tem de ser combatido e repudiado. O ataque do Hamas, de tão absurdo, conseguiu a proeza de espantar apoiadores pelo mundo, que viraram a favor de Israel - isso parece não importar aos sanguinários terroristas.
A operação bem planejada pesou bastante os custos políticos contra e a favor, avaliaram que valia o risco de um conflito generalizado, especialmente se conseguissem expor as vulnerabilidades do então considerado inexpugnável sistema de defesa israelense.
No cálculo dos terroristas, valia "impor" essa derrota moral ao inimigo, ainda que este seja muito mais forte e tenha retomado os territórios invadidos. Tamb´m não pensaram duas vezes em usar a população palestina como "bucha de canhão", já que o exército israelense, com sua conhecida brutalidade, retaliaria de forma inclemente.
Para os terorristas nojentos, pouco importa o sofrimento dos já castigados palestinos de Gaza, um lugar precário, pobre e destruído.
Por outro lado, os iraelenses moderados t~em consciência de que a política de sem concessões de qualquer governo de Israel ça de qu vai piorar sempre a situação, com conflitos cada vez mais graves e violentos.
O Hamss ainda nutre a esperança de que, em breve, todo o mundo árabe, do Marrocos à Arábia Saudita, mis os países muçulmanos Irã, Paquistão e Indonésia, se unirão para eliminar Israel e enfrentar os Estados Unidos e a Europa. isso jamais acontecerá.
Já Israel conta com o apoio vergonhoso americano para oprimir os palestinos e avançar sobre os pouos territórios que sobraram para eles. Sonham em extingui-los. Isso jamais vai acontecer.
Sem a criação de um Estado palestino soberano e respeitado para os palestinos, não haverá paz. Com suas políticas de terrorismo de Estado e de oprssão, que transformaram Gaza em um gueto/campo de concentração, é justo que a população israelense viva em insegurança extrema total por conta da política de "sem concessões".
Fundamentalismo medieval
Houve um tempo e que grupos nacionalistas que lutavam por autonomia e independência de suas regiões tinham uma certa simpatia dentro de vários espectros políticos por conta da 'legitimidade" de suas causas.
IRA (Exército Republicano Irlandês), OLP (Organização para a Libertação da Palestina) e ETA (nacionalistas bascos na Espanha), por exemplo, granjearam essas sipaatias, qu foram diminundo e terminaram deidamente pulverizadas por conta dos lamentáveis e criminosos atentados terroristas.
Com o tempo, a realidade os obrigou a depor as armas e tentar participar de uma vida política mais ou menos institucional e noralizada.
O nacionalismo misturado com radicaismo religioso mudou essa equação, adicionando um componente explosivo á geopolítica mundial: o odio insano á democracia, á liberdade e aos valores culturais de inimigos - todos os inimigos.
É onde se encaixam Estado Islâmico, Al-Qaeda, Hamas e Hezbollah, que sonham com um muno pan-ilãmico de viés medieval baseado na "interpretação" literal (e deturpada) de livros religiosos como o Alcorão (mas não nos enganemos: fundamentlistas cristão querem o mesmo baseado em interpretações detrupadas da Bíblia).
parecia que os palestinos tinham aprendido a lição após mais de 50 anos de atentados terroristas: nenhum ganho político ou de imagem imediato justifica essas ações, que, ao longo do tempo, são parciamente esquecidas, mas que trazem consequências terríveis para a população em geral e provocam reações que estabelecem exatamente o contrário das intenções originais.
A lógica terrorista medeval do Hamas provocou o que era esperado: a retaliação violentíssima israelense contra a população palestina de Gaza. O Hamas esperava por isso e queria isso na vã esperança de uma ipossível condenação mundial da opressão israelense -e , quem sabe, mobilizar o mundo islãmico miitarmente contra os judeus. Claro que, mais uma vez nao deu certo.
As condenações aos ataques do Hamas foram quase unânimes e, políticamente, siolou ainda mais os palestinos. Ajuda humanitárias de quase US$ 1 bilhão anuais foram cortadas por vários países e instituições, o que vai agravar a penúria no gueto de Gaza, coparado so gueros de Varsóvia e Cracóvia, na Polônia, durante a II Guerra Mundial.
Se havia algum resquício de simpatia no mudo dito civiizado pelo Hamas, ou pela evetual "jutiça" de ua causa, compreensivelmente isso sumiu. E com toda a razão, pois terrorismo só provoca terror e nenhum benefício prático - apenas mais ódio.
Os antiamericanos e anti-israelenses, que se fantasiam de antissionistas, chafurdam na fossa ideológica da suposta "legitimidade" das ações de excrescências como o Hamas. Ousam qualificá-lo de "movmento de resistência", equiparndo-os às Resistências Francesa e Holandesa na II Guerra Mundial, além dos partizans iugoslavos e facções polonesas e judias que atuavam no Europa Oriental no conflito. Essa gente é burra e copara coisas incomparáveis, a começar pelo estado de guerra total, o que não ocorre hoje.
Essa gente é uma minoria bem pequena, embora um pouco estridente. Em tempos de fake news disseminadas a todo o momento, conseguem cinco segunds de atenção, mas logo são desmascarados e escanteados.
Po fim, alguns conceitos precisam ficar claros: apoiar os palestinos não significa apoiar o Hamas ou o terrorismo; apoiar a existência de Israel (que é uma realidade, ueiam os inimigos ou não, e que se tornou legítima) não significa ser a favor do sionismo ou da política terorrista de Estado de opressão contra os palestinos.
E aqui vai uma definição bem precisa que circula no X/Twitter a respeito do Hamas, de autoria de Flavia Ferronato:
"O Hamas não tolera mulher…
O Hamas não tolera gays…
O Hamas não tolera álcool e drogas…
O Hamas não troca armas por livros..
O Hamas não tolera diversidade religiosa…
O Hamas não tolera progressista…
O Hamas odeia a liberdade individual e as artes...
O Hamas não tolera a democracia...
Quando a esquerda defende o Hamas é burrice ou autodestruição??"
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