Marcelo Moreira
Revolta, por enquanto, é um projeto que reúne nomes fortes do metal e do hardcore brasileiros. O primeiro single, "Hecatombe Genocida", rapidamente se tornou um hino antifascista com críticas contundentes à extrema-direita, que dissemina ódio, violência e preconceitos no mundo todo.
O sexteto é formado por João Gordo (vocais, Ratos de Porão), Prika Amaral (vocais, Nervosa), Castor TSquad (baixo, Torture Squad), Moyses Kolesne (guitarra, Krisiun), Guilherme Miranda (guitarra, Entombed A.D. e Krow) e Iggor Cavalera (Cavalera Conspiracy e ex-Sepultura).
Em duas importantes entrevistas, à Revista Fórum e ao site Headbangers News, João Gordo diz que a repercussão da música surpreendeu, evidenciando a insatisfação de parte expressiva dos roqueiros contra o caos administrativo e a incompetência institucional e governamental no Brasil.
"O fato de muita gente ter ficado incomodada com a nossa música demonstra que a carapuça serviu para esse povo conservador. Roqueiros fascistas de plantão surtaram", afirmou o vocalista do Ratos de Porão.
Para o músico, esta claro que estamos vivendo em um ambiente de inspiração fascista e com estímulo do governo federal. "
Quando os caras me chamaram para esse projeto, não tinham noção que eu viria com uma letra assim tão bombástica. Mas é uma letra assim do Ratos de Porão, com a alma que eu sempre fiz, criticando o governo vigente, desde que entrei no Ratos em 1983."
"Eu vejo o governo, cara, como um governo fascista, tá ligado? ", bate forte João Gordo. "Onde a mentira reina, estamos na era suja da mentira, quando misturam religião com política num retrocesso monstruoso. Mas não é só aqui, você vê nos Estados Unidos, em alguns países da Europa, vários países aqui do nosso continente."
Clique aqui para ler a entrevista de João Gordo à revista Fórum.
Clique aqui pra ver a entrevista de João Gordo, Castor e Guilherme Miranda ao site Headbangers News.
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