O músico provavelmente repetia o discurso em outros lugares longínquos, mas um amigo era testemunha do apreço que o mestre tinha pelo Brasil e pela América do Sul.
"Ele sempre considerou o Brasil, assim como eu, um local extraordinário por reverenciar a nossa música. Aqui percebo uma valorização sem precedentes, e B.B, King tinha essa mesma impressão", comentou o discípulo e amigo Buddy Guy, também guitarrista que esteve em São Paulo para tocar no Best of Blues and Rock no começo de junho.
Esse apreço só aumenta a necessidade de prestigiar uma fantástica exposição em homenagem a B.B. King na capital paulista - e mais uma vez no MIS (Museu da Imagem e do Som), que recentemente abrigou exposições sobre Tina Turner e Rita Lee, além de Davi Bowie.
A partir do dia 26 de julho, diversos itens da vida e obra do guitarrista americano estarão disponíveis para visitação do público em uma exposição inédita.
A mostra “B.B. King: um mundo melhor em algum lugar” resgata o nome de u álbum dele de 1981 e expõe farto material musical e de mmorabilia para tratar de temas de segregação e inclusão, proporcionando uma experiência sensorial.
O projeto tem curadoria de André Sturm e Cacau Ras, consultoria de Chris Flannery, planejamento do Atelier Marko Brajovic, também responsável pelo projeto "expográfico", com pesquisa e textos de Gabriela Antero.
O visitante terá a oportunidade de observar imagens e objetos que marcaram a vida do artista, que morreu e 2015. Entre os destaques estão fotos do acervo do B.B. King Museum, de diversas fases da carreira do artista, desde o jovem Riley Ben King, aos 23 anos, com o violão Gibson L48, de Michael Ocs, até seu retrato exibindo o prêmio de Melhor Álbum de Blues Tradicional na 42ª Cerimônia do Grammy, em 2000.
O visitante terá a oportunidade de observar imagens e objetos que marcaram a vida do artista, que morreu e 2015. Entre os destaques estão fotos do acervo do B.B. King Museum, de diversas fases da carreira do artista, desde o jovem Riley Ben King, aos 23 anos, com o violão Gibson L48, de Michael Ocs, até seu retrato exibindo o prêmio de Melhor Álbum de Blues Tradicional na 42ª Cerimônia do Grammy, em 2000.
Além disso, a mostra ainda conta com as credenciais de todas as turnês realizadas por B.B. King no Brasil, nos últimos 30 anos, em diversos espaços e configurações, um pin exclusivo temático distribuído por B.B. para fãs ao final dos shows, o primeiro troféu Grammy recebido pelo cantor em 1971 e a icônica guitarra Gibson Lucille, assinada por King em seu show em São Paulo em 1993 - exposta permanentemente na casa de shows Bourbon Street.
Para a criação conceitual do projeto, foi feita uma linha do tempo e do espaço que percorre a história do artista e dos desdobramentos social e cultural da segregação, fluxo inspirado no curso meândrico do rio Mississipi – onde está localizada, às margens, a cidade de Memphis, conhecida como a capital do blues.
Para a criação conceitual do projeto, foi feita uma linha do tempo e do espaço que percorre a história do artista e dos desdobramentos social e cultural da segregação, fluxo inspirado no curso meândrico do rio Mississipi – onde está localizada, às margens, a cidade de Memphis, conhecida como a capital do blues.
O rio se converte numa metáfora que traz a mistura de cores, texturas e formas no movimento contínuo da vida, ampliando a experiência sensorial da mostra.
No começo da exposição, o público se depara com uma geometria preta e branca que divide e separa, representando a segregação.
No começo da exposição, o público se depara com uma geometria preta e branca que divide e separa, representando a segregação.
Pouco a pouco, essa configuração se transforma em uma" paleta multicolorida da diversidade de cores e conteúdos, criando uma praça que celebra a diversidade e convida ao diálogo, sem esquecer do que ainda precisa ser superado", de acordo com os organizadores da exposição.
B.B. King é o nome artístico de Riley Ben King, nascido em 16 de setembro de 1925, em Berclair, no Mississipi (EUA), e morto em 15 de maio de 2015, aos 89 anos.
B.B. King é o nome artístico de Riley Ben King, nascido em 16 de setembro de 1925, em Berclair, no Mississipi (EUA), e morto em 15 de maio de 2015, aos 89 anos.
Sua infância nas plantações de algodão, o surgimento do blues e sua consagração como uma lenda do gênero estão dentro do contexto da segregação, uma separação causada pelos interesses políticos e econômicos da elite branca racista dos Estados Unidos e legalizada até os anos 1960.
O cantor era conhecido como Rei do Blues e considerado o maior guitarrista do gênero de sua geração. Em quase sessenta anos de carreira, B.B. King gravou mais de cinquenta discos. Entre seus hits, estão “Three O’Clock Blues”, “The Thrill Is Gone”, “Please Love Me” e muitas outras canções
Serviço
O cantor era conhecido como Rei do Blues e considerado o maior guitarrista do gênero de sua geração. Em quase sessenta anos de carreira, B.B. King gravou mais de cinquenta discos. Entre seus hits, estão “Three O’Clock Blues”, “The Thrill Is Gone”, “Please Love Me” e muitas outras canções
Serviço
“B.B. King: um mundo melhor em algum lugar”
Museu da Imagem e do Som – MIS
Museu da Imagem e do Som – MIS
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo| (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br
Data: 26 de julho a 08 de outubro
Horários: terças a sextas, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 18h
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) | Entrada gratuita às terças (retirada na bilheteria física do MIS)
Mais informações: https://www.mis-sp.org.br/exposicoes/futura/8c331110-2805-419a-b314-d6e5ffd5b7b2/bb-king-um-mundo-melhor-em-algum-lugar
Nenhum comentário:
Postar um comentário