"Acho que surpreendemos bastante gente. Os irmãos Robinson, dos Crowes, nos parabenizaram por fazer o que eles chamaram de verdadeiro rock'n'roll no Brasil", comemorou o guitarrista Leo Mayer em conversa exclusiva com o Combate Rock.
A banda brasileira de rock e blues Hurricanes lançou recentemente seu álbum de estreia via ForMusic Records. O disco, autointitulado "Hurricanes", traz um som diferente entre as bandas brasileiras, pouo afeitas a um hard rock mais glam ou a ym blues rock mais pesado e bluesy.
A banda brasileira de rock e blues Hurricanes lançou recentemente seu álbum de estreia via ForMusic Records. O disco, autointitulado "Hurricanes", traz um som diferente entre as bandas brasileiras, pouo afeitas a um hard rock mais glam ou a ym blues rock mais pesado e bluesy.
As oito faixas são bacanas e carregam influências variadas, que vão dos antigos e setentistas Free e Bad Company até os mais modernos Black Crowes (nem tão moderno assim), Rival Sons, Blackberry Smoke, Black Stone Cherry e até um pouco de Greta Van Fleet, passando pelo DeWolff, grupo holandês citado por Mayer.
"The Bird's Song", que abre o trabalho, é um bom resumo do que os Hurricanes apresenta,: guitarras muito bem timbradas, furto de ampla pesquisa em estúdio, um baixo "cremoso e gorduroso" e uma bateria mais seca, mas perfeita para o andamento do blues rock.
"Acho que fomos felizes em combinar as raízes do blues e rock dos anos 70 com técnicas de mixagem e sonoridade modernas", comenta Mayer.
"Acho que fomos felizes em combinar as raízes do blues e rock dos anos 70 com técnicas de mixagem e sonoridade modernas", comenta Mayer.
As canções transitam por ritmos enérgicos como em "The Bird's Gone" e "Devil’s Deal", explorando também momentos mais lentos e hipnotizantes em "Weary Hearted Blues" e "Thunder in the Storm".
O álbum foi produzido pelo próprio guitarrista Leo Mayer, que é um perfeccionista na busca daquele som vintage responsável pela própria existência da banda.
O álbum foi produzido pelo próprio guitarrista Leo Mayer, que é um perfeccionista na busca daquele som vintage responsável pela própria existência da banda.
"Como produtor, músico e compositor, meu trabalho foi bem intenso, mas hoje escuto o álbum e fico muito satisfeito. Ter participado de todas as etapas deu uma liberdade gigante, o que foi essencial para poder chegar num resultado que estava na nossa cabeça", explica Mayer.
O álbum soa orgânico, gravado inteiramente com amplificadores valvulados e com os integrantes tocando junto. "Decidimos gravar ao vivo, olho no olho, pra tentar trazer essa coisa mais espontânea do ao vivo. Usar instrumentos vintage nos deu uma sonoridade mais old school, mas sempre somado a uma gravação e mixagem mais moderna."
O reconhecimento pelo bom trabalho de estreia e os elogios os próprios Black Crowes impulsionaram a agenda da banda e empurrou seus integrantes a um trabalho mais intenso. "Já estamos trabalhando em novas composições para um segundo álbum, e esperamos em breve entrar em estúdio novamente", conta Leo Mayer.
A banda foi fundada por Leo e o vocalista Rodrigo Cezimbra em 2016, no Rio Grande do Sul. Em 2018, mudaram-se para São Paulo, onde conheceram o baterista Guilherme Moraes e o baixista Henrique Cezarino.
O reconhecimento pelo bom trabalho de estreia e os elogios os próprios Black Crowes impulsionaram a agenda da banda e empurrou seus integrantes a um trabalho mais intenso. "Já estamos trabalhando em novas composições para um segundo álbum, e esperamos em breve entrar em estúdio novamente", conta Leo Mayer.
A banda foi fundada por Leo e o vocalista Rodrigo Cezimbra em 2016, no Rio Grande do Sul. Em 2018, mudaram-se para São Paulo, onde conheceram o baterista Guilherme Moraes e o baixista Henrique Cezarino.
A banda começou então a investir em produções autorais, que resultaram no lançamento de três singles e a composição do disco de estreia.
Em nenhum momento a banda pensou em acrescentar elementos que não estivessem em consonância com a estética setentista que predomina nas músicas da banda. Por ser um som bem diferente do que se faz no Brasil, não é um som arriscado e com uma penetração mais difícil?
"Depende do ponto de vista. É o so que amamos e gostamos de fazer. Tem aquela vibração de sair do jeito que a gente imagina e imaginou, pescando as influências das bandas que amamos ouvir até hoje. Muita gente que nos ouve diz que sente a paixão e a honestidade com que as canções foram registradas e como são tocadas no palco. É estimulante ouvir isso", conclui o guitarrista.
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