Marcelo Moreira
O engajamento é meio tardio, mas deve ser louvado e elogiado. Os Titãs, hoje reduzidos a Branco Mello, Sergio Britto e Tony Belotto da formação original, fizeram um duro ataque o nefasto governo de Jair Bolsonaro nas redes sociais por conta da tragédia das milhares de mortes pela covid-19, pelo negacionismo e pelos flagrantes casos de corrupção.
É o nome mais pesado do rock brasileiro até agora a investir contra a depredação institucional e a catástrofe administrativa que atentam contra a sociedade brasileira. Até então, os Detonautas Roque Clube eram o nome mais forte do gênero nessa cruzada.
Obviamente, pelo peso do nome, os Titãs geraram reações de ódio dos bolsonaristas - a imensa maioria formada por indigentes intelectuais e gente totalmente ignorante (na verdade, ser bolsonarista revela que o ser é ignorante em sua totalidade).
Entre a maioria que ficou contente com o engajamento e as críticas a bolsonada, muitos não deixaram passar o fato de que só agora a banda se posicionou, quando a destruição do país e os muitos crimes cometidos estão mais do que evidentes.
Também sobrou para outros nomes importantes do nosso rock, que ainda transitam entre as queixas tímidas contra "o retrocesso e o autoritarismo" e o silêncio covarde dos isentões.
Mais adesões de peso são esperada à medida que surjam mais provas que escancarem a quantidade absurda de medidas e comportamentos asquerosos de uma verdadeira matilha de predadores de inspiração fascista que infesta a administração federal.
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