Raul de Souza era um daqueles brasileiros que se confundiam com o instrumento que tocava e virava sinônimo de música brasileira no exterior, assim como Dom Um Romão, Sergio Mendes, Antonio Carlos Jobim, Airto Moreira e mais um infinidade de aristas.
O trombonista fez parte de uma geração que ajudou a moldar um jazz diferente a partir dos anos 60 e colocou a música brasileira na principal prateleira mundial.
Souza era carioca e morreu os 86 anos de idade na França, onde morava. Enfrentou com dignidade um câncer na garganta, que o levou a aposentar-se no ano passado.
Seu desejo era ser saxofonista, mas o dinheiro da família só chegou ao trombone de pistos, onde se destacou como um virtuose desde sempre. Quando mudou para o trombone de vara, a carreira explodiu.
Talvez a palavra que melhor defina o músico seja elegância, desde a postura no palco até o timbre exaustivamente estudado e buscado. Foi um estilista e um gênio do instrumento, a ponto de ser reverenciado no mundo inteiro.
No Facebook, o jornalista Julio Maria, do jornal O Estado de S. Paulo, abriu o texto que escreveu sobre o trombonista, em uma grande homenagem a um artista brasileiro inigualável. Clique baixo e leia.
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