terça-feira, 13 de setembro de 2022

Metal underground e a difícil missão de manter as cisas funcionando

É raro encontrar no meio musical alguém que tenha a competêncuitarrista ia e a gana de fazer algo dar certo no rock como a guitarrista brasileira Prika Amaral.

Enfrentando as desconfianças iunfundadas de sempre e os preconceitos de sempre, chutou o machismo e a misoginia e ergueu um colosso dentro do metal extremo, a Nervosa, que se tornou um banda internacional em todos os sentidos, especialmente na formação.

Quando a banda de formação, a exploração é inevitável: brigas e fofocas diversas aparecem onde se há questões prosaias, como problemas de saúde ou de auxílio a uma mãe ou pai doente. Quem poderia imaginar que Steve Morse, deixaria o Deep Purple para cuiar da mulher, que está bastante doente?

A baixista italiana Mia Wallace não acompanhará a Nervosa na turnê latino-americana de setembro. Ficará em casa por cont de roblemas familiares não especificados. Será substituída temporariamente pela grega Helena Kottikin.

Aa baterista Eleni Nota, também grega, precisou se afastar no começo do ano da turnê europeia por problemas de saúde. Foi substituída temporarimente pela argentina Nanu Villalba. 

Há dois meses, Eleni recebeu o diagnóstico e teve de tomar uma decisão: para seguir o tratamento de sua doença - não anunciada -, precisaria ficar mais tempo em casa e não ter uma agenda tão pesada. De comum acordo, saiu da Nervosa, que efetivou Nanu.

Nada india que Mia Wallace deixará o grupo, mas as especulações causaram tamanho estresse que Prika Amaral resolveu e manifestar nas redes sociais para tentar conter as fake news e as postagens de ódio. Segundo ela, ter uma banda é uma empreitada difícil e cheia de percalços, como é a vida "comum" em uma empresa ou em qualquer atividade. 

Às vezes as mudanças ocorrem porque as pessoas ficam doentes, ou porque emergências familiares surgem... Ou simplesmente porque alguém arrua outro emprego, se casa, tem filhos... Mas são as brigas que comovem, que movimentam a internet e fazem a alegria dos corvos e urubus, todos inconformados com as saídas civilizadas e Fernanda Lira (baixo e vocal) e Luana Dametto (bateria) da Nervosa em 2020.

De forma, mas triste, Prika se pronunciou nas redes sociais:

"Estes últimos dias não têm sido fácil e venho aqui para falar de um tema que ninguém se dá conta.
Existe uma pressão enorme em manter uma formação de uma banda e existe um mito onde sempre quando um membro sai é por briga.

Por mais que expliquemos qual é o problema, as pessoas não acreditam e criam motivos que não existem, isso só alimenta mentiras, nada mais.

Os motivos já demos, Eleni tem um problema de saúde e não pode estar muito tempo longe de sua casa porque tem que fazer seu tratamento. Ela entrou pra uma banda que tem muito menos atividades que a Nervosa e está tudo bem entre a gente.

A Mia tem problemas com sua familia e precisa estar ai, ela esta sofrendo por não poder seguir com Nervosa nessa tour.

Além desses motivos que são reais, poderiam existir muitos outros motivos alem de briga. Ter uma banda profissional é estar trabalhando 100% pra isso, é estar ausente pra todos a maior parte do tempo, é estar sem conforto de nada, é lidar com variações financeiras, é muito dificil! 

A estrada intensa não é pra qualquer um e isso não significa que é por briga, e sim porque não dormir mais de seis horas por 40 dias, comer mal, gastar cinco vezes mais energia que o normal, conviver com dores dos esforços físico, ficar três meses sem ver família, amigos e companheiros... É bem dificil. 

Não é fácil ter banda, não é fácil ter que lidar com toda a consequência de estar na estrada constantemente. As pessoas têm direito de experimentar coisas e depois perceber que isso não cabe para o que elas querem e isso tem que ser respeitado.

A maior parte dos nossos fãs entendem isso, mas tem uma pequena parte que está criando um drama de algo que não existe. Se conformem com a realidade e usem a criatividade de vocês pra coisas positivas.

A Nervosa é uma família. Mesmo que um membro não faça mais parte da band, essa pessoa continua sendo parte da família Nervosa porque a amizade continua. 

Nervosa é uma experiência, é um portal de exposição para mulheres musicistas incríveis, é um aprendizado com muita troca de respeito. Nervosa é uma luta muito maior do que apenas uma banda."

Nenhum comentário:

Postar um comentário